31 de julho de 2010

Lembranças ruins sempre voltam.

Puts, às vezes bate um tédio e eu vou pensar na vida, como tá acontecendo durante as férias. Dae eu lembro de tudo que eu passei desde que eu tinha 11 anos. E... foram dias ruins. O foda é que eu nunca lembro das coisas boas. Enfim, nesses quatro anos eu fui estúpida, tentei fazer amizades com gente idiota e, quase virei uma também. Nesses quatro anos eu aprendi que quebrar a cara é um vício, e que as pessoas sempre vão me magoar. Eu nunca consegui realizar meus planos, nunca consegui olhar pra mim mesma e falar: "consegui o que eu queria", tanto que hoje em dia acho que não vale mais a pena lutar. Nesses quatro anos eu percebi que certas pessoas nascem com o dom de ser fracassadas socialmente e passar madrugadas solitárias na frente do computador, e eu sou uma delas. Aprendi a nunca esperar nada das pessoas, nem sequer uma palavra de apoio; elas só fazem isso quando querem algum tipo de status, seja ele qual for. Aprendi que as pessoas sempre vão te trair pra conseguir algo que as beneficiem, nunca se importando com o próximo e isso é visível se você olhar bem à sua volta. As pessoas não se importam uma com as outras, são egoístas demais. Todo mundo tem um lado egoísta. Isso é um fato. Aprendi a não alimentar esperanças, mas acho que, mesmo sabendo disso, continuo cometendo esse erro. Aliás, nesses quatro anos eu nunca acertei, só errei. E sempre os mesmos erros, nada muda. Todas as minhas tentativas são em vão, eu sempre falho, tanto que eu já desisti de muita coisa por causa disso. E não me arrependo, acho que o que foi feito está feito, e que você tem que ser inteligente demais pra saber a hora de parar. Acho que a maioria, ao ler isso, vai pensar: "poxa mas ela parece tão feliz". É, eu realmente PRECISO parecer feliz pra me adaptar, às vezes eu tenho que fingir estar gostando de estar em tal lugar ou estar fazendo tal coisa. Acho que ninguém vai entender o que eu sinto, mas agora tanto faz; Aqui eu tento colocar todas as minhas frustranções na forma de texto, mas às vezes eu não consigo fazer um bom uso das minhas palavras. Desculpem se a minha pseudo-depressão afetou vocês, meus poquíssimos leitores. Talvez isso seja uma fase. Talvez não.

5 comentários:

  1. Ninguém nunca vai entender o que tu sente? Esse seu escrito é um reflexo do que fui. É uma fase sim, além do mais tudo é fase. Suas lembranças ruins são sua salvação, são elas que vão evitar que você cometa os mesmos erros denovo; por pior que eles sejam. E quanto as pessoas, existem pessoas confiáveis, basta saber em quem confiar e com quem conversar. Tudo o que você precisa é de um ombro amigo e de alguém que te ouça e compreenda, não necessariamente concorde. Procure respeito e não igualdade, às vezes uma conversa com um Religioso é muito melhor do que com um Ateu babaca. E não fique triste por ser diferente, seja diferente pois a vida é ser do jeito que melhor lhe agrada. Não "aceite" ou "se acostume", apenas seja. Aprenda a mediar a distância e a aproximação para não deixar espaços pra traição e sofrimento e viverá muito melhor. E pra finalizar: A vida acaba sempre do mesmo modo, então não pare de viver por causa de filosofia pois o tempo não para junto; viva e aproveite, apenas pense quando der.

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  2. então, faculdade é coisa de gente grande e eu não estou pronta nem p ser grande! haha
    Dona Viiiiitooooooria! :}

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  3. Dpois desse seu post, recomendo lhe MUUUUITO RAUL SEIXAS. VC DESANIMA, ANIMA , ENTENDE, DESENTENDE e ele fala p vc seguir em frente! '-'

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  4. Gostei muito do seu blog (papo-furado-de-blogueiro detected). E, para ser franco, pessoas com sua qualidade de pensamento geralmente se tornam escritores interessantes. Aquela velha do Bandeira:

    Desencanto

    Eu faço versos como quem chora
    De desalento... de desencanto...
    Fecha o meu livro, se por agora
    Não tens motivo nenhum de pranto.

    Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
    Tristeza esparsa... remorso vão...
    Dói-me nas veias. Amargo e quente,
    Cai, gota a gota, do coração.

    E nestes versos de angústia rouca
    Assim dos lábios a vida corre,
    Deixando um acre sabor na boca.
    - Eu faço versos como quem morre.

    Abraços
    Thiago Perpétuo

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