17 de julho de 2011

5 anos em algumas poucas linhas:

2007: Uma nova escola. Novos amigos, pensava ela. Nova vida. Não. Ano ruim.

2008: Ano razoável. Conheceu umas pessoas pela internet, começou a gostar de hard rock. Começou a achar que a prima gostava dela, mas estava enganda. Se aproximou da menina que seria sua melhor amiga até hoje. Ouvia Panic! At The Disco e 30 Seconds To Mars, porque isso mantinha as duas próximas. Mas hoje em dia, nenhuma das duas gosta disso. Assistiu Sweeney Todd com ela, decorando todas as músicas. A amiga dela fez uma carta que ela guarda até hoje.

2009: ruim/péssimo (oscilava muito) Conheceu um menino que estava no 3º ano e se apaixonou perdidamente por ele. Obviamente, levou um fora. Via se tinha algum defeito. Corrigia. Tentava de novo. Falhava. Chorava até ficar com os olhos vermelhos. Sofria até sentir dor de verdade. Ficava iludida de novo. Se encantava de novo. Se ferrava de novo. Chorava mais. Ciclo vicioso.
Conheceu mais pessoas na internet. Se apegou demais à elas.

2010: Se apegou DEMAIS, repito DEMAIS com seus amigos da internet. Imaginava situações, como seria se vivesse com eles. Seu cérebro dizia que deveria parar por ali mesmo. Não parou. Não sabia o que fazer. Ainda não sabe. Mas não conta pra ninguém. Começou a conversar com um nerd que gosta de Nirvana e se encantou por ele. E ele gostava dela. De verdade. Fez merda, errou pra cacete, fez ele sofrer. Voltou com ele. Era o menino que ela precisava naquele momento. Hoje também. E sempre.

2011: Ela realizou um sonho. Foi no show do Ozzy com sua prima e com sua amiga. Foi mágico. Ela ainda tinha esperança de que a prima realmente gostava dela. Falhou de novo. Suas notas foram as piores de todos os tempos. Seu corpo treme toda vez que pensa nisso. Fez mais uma merda. Se ferrou. Perdeu amigos. Se apegou mais ainda com os amigos que conheceu na internet. MAIS AINDA.
Ela ainda não dá a atenção necessária ao namorado. Não é uma boa namorada. Não é uma boa amiga. Não é um boa pessoa.